As exportações de carne bovina do Brasil em março, considerando a proteína in natura, mais carnes processadas e miudezas comestíveis, subiram 41% em volume ante março de 2024, com 289.978 toneladas, e 42% na receita, com US$ 1,216 bilhão.
As informações foram divulgadas pela Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), com base nos dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). O preço médio por tonelada exportada subiu levemente, na base de 0,84% para R$ 4.193.
No primeiro trimestre deste ano, as exportações totais de carne bovina acumulam 74.125 toneladas, avanço de 11% em relação a 2024. A receita, por sua vez, cresceu, na mesma base comparativa, 21%, para US$ 3,282 bilhões. O preço médio subiu de US$ 4.033 por tonelada para US$ 4.399 por tonelada, informou a Abrafrigo.
Países que mais importam carne do Brasil
A China segue sendo o principal comprador da carne bovina brasileira, tendo adquirido, nos três primeiros meses do ano, 276.337 toneladas, ou 1,25% mais (exportações totais), e desembolsado US$ 1,357 bilhão, ou 11% a mais.
“No ano passado, a China participou com 45,1% das receitas com as vendas totais de carne bovina do Brasil no trimestre, e, neste ano, a participação relativa caiu para 41,3%”, diz a entidade.
Em seguida, vêm os Estados Unidos, que adquiriu 164.642 toneladas de carne bovina no primeiro trimestre, volume 46,7% acima de igual período de 2024. A receita subiu 68,7%, para US$ 557,15 milhões.
A Abrafrigo destaca que a participação relativa dos EUA nas receitas totais de exportação total de carne bovina cresceu de 12,2% no primeiro trimestre de 2024 para 17% de janeiro a março de 2025.