Brasil
Ex-presidente criticou políticas progressistas da atual gestão
Por João Paulo Ferreira | 12 junho, 2024 – 14:08
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) acusou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de assumir o cargo com o objetivo de barrar o desenvolvimento do Brasil. Em uma publicação na rede social X, Bolsonaro afirmou que Lula “inverteu” a lógica econômica do país para mantê-lo como “colônia”, seguindo uma agenda progressista imposta por forças imperialistas.
“A lógica desta gestão se inverteu após o Brasil dar uma guinada e iniciar a recuperação econômica frente ao mundo. Nada é por acaso. Lula foi alçado ao poder para impedir o crescimento do próprio país (Agenda ESG) e continuarmos sendo colônia e seguindo a agenda imposta pelos progressistas imperialistas, como eles mesmos chamam, mas não conseguem mais esconder estarem subjugados para sua manutenção de existência”, escreveu Bolsonaro na última terça-feira (11).
“Os reflexos de seguirem piamente tais agendas colocam a população mais humilde pagando o pato, como em todo país socialista”, completou o ex-presidente.
Bolsonaro também comentou a vitória da direita nas eleições para o Parlamento Europeu, dizendo que a “Europa se cansou da esquerda, de países sem fronteiras, da agenda 2030, ESG, descarbonização, ideologia de gênero e libertinagens”. Ele celebrou que “os valores da família, respeito à propriedade privada, legítimo direito à defesa, liberdade de expressão falaram mais alto no momento certo”.
Na semana passada, Bolsonaro criticou a intenção do governo Lula de taxar planos de previdência privada (PGBL e VGBL) usados para planejamento sucessório. O ex-presidente chamou o governo Lula de “organização faminta” pelo dinheiro dos brasileiros.
No sábado (9), Bolsonaro anunciou que seu partido votará contra a Medida Provisória 1.227/24, conhecida como MP do PIS/Cofins. Ele argumentou que a medida “fere quase de morte o agronegócio e outros setores”.
Publicada pelo governo Lula em 4 de junho, a MP limita o uso de créditos tributários de PIS/Cofins para compensar a desoneração da folha de pagamento de empresas de 17 setores, além de municípios com menos de 156 mil habitantes.