O mercado físico do boi gordo opera com preços acomodados, com fluxo de negócios mais travado em comparação à última semana.
Os frigoríficos começam a conter os preços, evitando altas mais contundentes da arroba do boi gordo, aguardando a chegada de animais confinados ao mercado.
“Considerando a grande incidência de contratos a termo nesta temporada, os temores em relação ao caso de Doença de Newcastle no mercado da carne de frango e as potenciais consequências na formação de preço das proteínas concorrentes também são levados em conta”, disse o analista da Consultoria Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias.
Em São Paulo, a referência média para a arroba do boi ficou em R$ 229,63, na modalidade a prazo. Já em Goiás, a indicação média foi de R$ 221,18 para a arroba do boi gordo. Em Minas Gerais, a arroba teve preço médio de R$ 219,41. No Mato Grosso do Sul, a arroba teve preço médio de R$ 219,66. No Mato Grosso, a arroba ficou indicada em R$ 209,09.
Mercado atacadista do boi
O mercado atacadista apresenta queda em seus preços. Este movimento está alinhado à sazonalidade do mercado, em uma segunda quinzena pautada por menor apelo ao consumo de carne bovina, com uma reposição mais lenta entre atacado e varejo. A primeira quinzena de agosto ainda conta com uma demanda promissora, considerando que, além da entrada dos salários na economia, há o adicional de consumo relacionado ao Dia dos Pais, apontou Iglesias.
O quarto traseiro foi precificado a R$ 17,25 por quilo, com uma queda de R$ 0,25. O quarto dianteiro foi cotado a R$ 13,50 por quilo, apresentando uma queda de R$ 0,50. A ponta de agulha foi precificada a R$ 12,85 por quilo, registrando uma queda de R$ 0,15.