Acompanhado pelo governador Eduardo Riedel e pela candidata a vice-, a coronel Neidy Centurião, o candidatoa prefeito de Campo Grande, Beto Pereira (PSDB), votou um pouco depois da 9 horas deste domingo (6) na Uniderp da Avenida Ceará. E, fez questão de demonstrar que um dos principais argumentos para tentar convencer eleitores nesta última hora é justamente esse apoio e a parceria com o chefe do executivo estadual.
“Não tenho dúvida da importância das parcerias para sair da situação em que se encontra. Por isso, nosso principal parceiro é o Governo do Estado, na pessoa do governado Eduardo Riedel, que tem um olhar sensível tanto para o desenvolvimento econômico quanto para o desenvolvimento social da nossa cidade. Portanto, dão tenho dúvida de que essas propostas tocarão no coração da população de Campo Grande e nós estaremos no segundo turno para levar esse debate adiante”.
Outra evidência de que sua principal aposta é no apoio do governador é o fato de o candidato ter saído cedo de casa para ir ao bairro Monte Castelo para acompanhar o voto do governador. Bato Pereira chegou antes mesmo que Eduardo Riedel.
Depois de votar, Beto Pereira acompanhou a coronel Neydi em seu local de votação, no bairrro Bonança, na Escola 11 de outubro. A coronel da PM se licenciou da corporação para entrar na disputa.
Ela se filiou ao PL e foi a escolha pessoal do ex-presidente Jair Bolsonaro para firmar aliança com os tucanos. Esta mesma aliança entre tucanos e o PL foi firmada em praticamente todo o Estado. O PSDB lançou 64 candidatos a prefeito no Estado e, além disso, tem ainda uma série de candidatos a vice.
Deputado federal e ex-prefeito de Terenos, Beto Pereira é uma aposta do presidente do PSDB, Reinaldo Azambuja. Durante a campanha, porém, o ex-governador apareceu pouco no horário eleitoral gratuito.
Outro que apareceu pouco foi o ex-presidente Jair Bolsonaro. Havia a previsão de que ele passasse por Campo Grande e Dourados na segunda quinzena de setembro, o que não aconteceu. Uma das possíveis explicações é que a aliança com os tucanos provocou um racha no PL local e parte dos chamados “bolsonaristas raiz” ficaram ao lado da senadora Thereza Cristina, que apoia a prefeita Adriane Lopes.
CORREIO DO ESTADO