Bebê, de 47 dias, morreu em decorrência de anomalias congênitas provocadas pela Oropouche. A mãe, de 33 anos, tinha apresentado febre e erupções na pele no segundo mês de gravidez e os exames pós-parto deram positivo para o vírus Oropouche. O fato foi registrado na última semana no Estado do Acre.
Segundo informações da CBN, o bebê nasceu com microcefalia, malformação das articulações e outras anomalias. No entanto, o Ministério da Saúde diz que a correlação direta da contaminação de Oropouche com as anomalias ainda precisa de uma investigação mais aprofundada.
Só neste ano, já foram registrados quase 7,5 mil casos da febre Oropouche em 23 estados. A maioria no Amazonas e em Rondônia.
Na semana passada, o Ministério da Saúde confirmou as primeiras duas mortes pela doença no país: duas mulheres do interior da Bahia, que tiveram sintomas semelhantes a um quadro de dengue grave.
Oropouche é uma doença transmitida pelo mosquito-pólvora. Para evitar a proliferação do mosquito é preciso manter os quintais limpos, evitando acúmulo de folhas e lixo, além de usar roupas compridas e sapatos fechados em locais com muitos insetos.
O Ministério da Saúde vai divulgar, em breve, uma nota técnica com recomendações de medidas de proteção pra evitar ou reduzir a exposição às picadas dos insetos.
FONTE: TOPMIDIANEWS