Com o lema “Crescimento Inclusivo para um Futuro Sustentável”, o Business 20 (B20), grupo composto por líderes empresariais e governamentais, se reúne em São Paulo para debater as recomendações a serem propostas ao G20.
O encontro de dois dias, que acontece até esta sexta-feira, conta com cerca de 1.500 pessoas de diversos países e setores da economia. O B20 tem entre seus objetivos encontrar soluções que também incentivem a produção e a produtividade, com ações que diminuam o desperdício e garantam a segurança alimentar.
“A gente espera que boa parte das nossas recomendações sejam consideradas pelo G20 para que a gente possa ajudar no impulsionamento do desenvolvimento socioeconômico a partir da perspectiva do mundo dos negócios”, destacou Dan Ioschpe, chair do B20 Brasil 2024.
“Óbvio que essa experiência, essa inteligência adquirida, esse conhecimento absorvido com o B20 vai ser muito útil para esse passo seguinte”, afirmou Ricardo Alban, presidente da Confederação Nacional das Indústrias (CNI), órgão coordenador do encontro.
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G20, não Brasil
O G20, grupo composto pelas 19 maiores economias do mundo, além da União Europeia, e agora da União Africana, responde por cerca de 85% do PIB mundial e 75% do comércio internacional. Pela primeira vez, a cúpula de líderes do G20 é presidida pelo Brasil. O evento deve acontecer entre os dias 18 e 19 de novembro, no Rio de Janeiro.
Pequeno produtor para o mundo
Ó Sebrae também esteve presente no B20 Summit, com exposição e degustação de produtos feitos por pequenos empreendedores rurais das cinco regiões do Brasil, como café, doce de leite, bolo de rolo e artesanato.
Para Décio Lima, presidente do Sebrae, alguns conceitos são fundamentais para a inclusão do pequeno empreendedor no comércio mundial. “Primeiro o conceito da economia globalizada, temos que nos abraçar e interagir. Segundo, uma economia sustentável, que não agrida e não violente o planeta e a natureza. E também do processo da inteligência artificial e da inovação”, ressaltou.
“Que a gente possa trazer agricultura sustentável e regenerativa em escala, mas também olhando o pequeno produtor, para que a gente possa trazer sempre segurança alimentar, segurança energética e sucesso profissional para as pessoas”, disse Grazielle Parenti, head de Sustentabilidade na Syngenta.