Justiça determina audiência de conciliação para o caso
Uma autônoma de 26 anos, vítima de um procedimento estético mal sucedido em Campo Grande, busca na Justiça o direito ao tratamento médico e uma indenização por danos morais e estéticos. A mulher, que sofreu uma reação alérgica grave após um preenchimento labial realizado por uma esteticista sem qualificação, teve o rosto desfigurado e precisa de uma cirurgia urgente para remover o produto utilizado.
O caso veio à tona após a esteticista Ana Carolina Brites ser denunciada por exercício ilegal da profissão e por causar danos a pelo menos três clientes. A investigação policial revelou que a profissional usava silicone em óleo puro, substância proibida e inadequada para procedimentos estéticos, o que resultou em abscessos e inflamação nos lábios das vítimas.
A vítima em questão entrou com uma ação judicial pedindo a concessão de uma tutela de urgência para garantir o tratamento médico necessário, já que a região afetada corre risco de necrose. No entanto, o pedido foi negado pelo juiz, que argumentou que são necessários mais elementos probatórios para determinar a urgência do caso.
O caso chama a atenção para os riscos da realização de procedimentos estéticos em locais não regulamentados e por profissionais não qualificados. A busca por preços mais baixos pode levar a complicações graves e irreversíveis, como no caso da autônoma de 26 anos.
A história da vítima serve como alerta para a importância de buscar profissionais qualificados e realizar procedimentos estéticos em locais seguros. É fundamental que as autoridades intensifiquem a fiscalização e punam aqueles que atuam de forma irregular, colocando em risco a saúde da população.