Global apareceu nas redes sociais usando máscaras em Três Lagoas, onde acontece gravação do filme “Nunca Te Prometi Um Mar de Rosas”
(Reprodução, Instagram @leonacavalli)
A atriz global Leona Cavalli usou as redes sociais para reclamar e fazer um apelo sobre os incêndios que atingem o Pantanal e todo o Brasil durante a gravação do filme “Nunca Te Prometi Um Mar de Rosas”, em Três Lagoas, a 323 quilômetros de Campo Grande.
O apelo foi publicado através dos stories do Instagram da própria atriz durante a tarde desse sábado (14), quando ela e sua equipe surgiram usando máscaras e relatando a dificuldade para respirar devido a intensa fumaça na região.
“É inacreditável que depois de tanto tempo usando máscara por conta de uma pandemia, agora a gente ta usando máscara por causa de incêndio provocado por seres humanos. Ninguém aguenta mais”, desabafa Leona.
A equipe também apela: “Parem de queimar o Pantanal, pelo amor de Deus”, falou o diretor.
E na última quinta-feira (12), Leona aproveitou a ‘folguinha’ das gravações do filme para visitar o Bioparque Pantanal, na Capital sul-mato-grossense. Acompanhada das atrizes Bruna Christofoletti, Gleicyelli Novato, Cat Dantas, e o preparador de elenco, Diego da Silva Farias, a global conheceu a diversidade de animais do maior aquário de água doce do mundo.
Confira o vídeo:
Elenco do filme
Também fazem parte do elenco, Maria Maya, Filipi Silveira, Gleycielli Nonato Guató, a três-lagoense Dandara Queiroz, que está na TV Globo, “No Rancho Fundo”, Catarina Dantas, e uma atriz da saudosa novela “O Rei do Gado”, Iara Jamra.
O filme “Nunca Te Prometi Um Mar de Rosas”, é do diretor três-lagoense Aaron Salles Torres. O curta-metragem é uma iniciativa da Georgois Filmes LTDA, produtora audiovisual fundada em Três Lagoas em 2008 e que há alguns anos se expandiu com um braço editorial (a Georgois Livros, com títulos como “Inferno & Danação”, “O Brilho da Baliza” e “Todos os Sonhos do Mundo”, que possui distribuição nas principais redes de livrarias do país).
“Nunca Te Prometi Um Mar de Rosas”
O filme retrata os desafios enfrentados por uma família atípica — neste caso, a depressão da mãe Layla e as dificuldades do pai Jorge e da criança Ida em manterem a família unida. Devido a sua depressão, Layla abandonou a família por 9 meses — não sabemos exatamente o porquê nem em quais circunstâncias — e, quando retorna, não é imediatamente aceita pela filha Ida — que está no espectro autista e não entende o motivo da partida da mãe.
A adolescente Ida desenvolve uma rejeição à cor vermelha, que associa à ausência da figura materna, e essa ausência acaba interferindo até em sua rotina alimentar: Ida se nega a comer qualquer coisa que seja vermelha, o que pode trazer graves consequências a sua nutrição. Acompanhamos a reintegração da mãe Layla à família e sua luta para vencer a depressão e aprender a lidar com o transtorno do espectro autista da filha. Com a ajuda do pai, Jorge, Ida acaba por ensinar uma grande lição à mãe. Layla, por fim, dá a maior prova do amor materno.
O curta será destinado a festivais internacionais e nacionais, à TV paga e ao streaming, além de instituições que lutam para trazer clareza sobre os temas depressão e Transtorno do Espectro Autista, como a PRO D TEA, que compartilharão gratuitamente o filme entre si e com seus membros — que, por sua vez, compartilharão com amigos e familiares.
O filme foi pensado estrategicamente como parte de um continuum de produção audiovisual em Mato Grosso do Sul, o que permitirá a descentralização da produção brasileira, a exemplo do que já ocorre no estado de Pernambuco — que possui uma relevante indústria cinematográfica.
Por isso, o curta será seguido pelo longa-metragem “Depressão Tropical” — também a ser filmado em Três Lagoas, Campo Grande, Paranaíba e Ponta Porã, a se utilizar do mesmo elenco e equipe — e por outro longa a ser rodado em Três Lagoas.