Forças militares israelenses afirmam que o ataque matou um dos comandantes de alto escalão do Hezbollah, Ibrahim Aqil
Agência Estado –
(Reprodução/Facebook)
O ataque lançado por Israel em Beirute, capital do Líbano, na manhã de sexta-feira (20), deixou pelo menos nove mortos e 50 feridos, segundo o Ministério da Saúde libanês. Forças militares israelenses afirmam que o ataque matou um dos comandantes de alto escalão do Hezbollah, Ibrahim Aqil. O comandante seria responsável por operações do grupo xiita e das forças especiais Radwan.
Israel também afirmou que outros comandantes sênior do Hezbollah foram mortos no subúrbio ao sul de Beirute. O grupo militante, apoiado pelo Irã, não confirmou a morte de Aqil ou de outros integrantes.
Aqil, um terrorista designado pelos EUA, faz parte do principal conselho militar do Hezbollah. Os EUA o ligaram ao bombardeio do quartel dos fuzileiros navais dos EUA em Beirute em 1983 e ao sequestro de americanos na década de 1980. No ano passado, o Departamento de Estado dos EUA anunciou uma recompensa de até US$ 7 milhões por informações sobre Aqil. “Ibrahim Aqil é um comandante sênior do Hezbollah, a pessoa mais próxima de Nasrallah”, disse o porta-voz militar israelense Daniel Hagari, referindo-se ao líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah.
O grupo militante libanês, abalado pela operação de inteligência que teve como alvo seus dispositivos de comunicação, tem tentado determinar se alguma de suas redes está segura enquanto procura por brechas de segurança e caça a possíveis infiltrados na organização, disseram pessoas familiarizadas com o assunto ao Wall Street Journal.
Autoridades temem invasão israelense no Líbano
O secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, cancelou os planos de viajar a partir deste fim de semana para Israel, Catar e Arábia Saudita. Muitos dos aliados e parceiros árabes mais próximos de Washington no Oriente Médio temem uma possível invasão israelense no Líbano, de acordo com autoridades árabes, que afirmaram que isso poderia desencadear distúrbios em toda a região e uma oportunidade para os grupos extremistas aproveitarem essa raiva e se reagruparem.
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