O vereador Claudinho Serra (PSBD), recentemente solto sob condição de monitoramento eletrônico, faltou à sessão na Câmara Municipal devido a um atestado médico de 30 dias. O presidente da Câmara, Carlão (PSB), explicou que o atestado foi concedido por questões psicológicas, após Serra ter compartilhado cela com o ex-policial militar José Roberto de Souza, envolvido em um caso de homicídio e falecido na prisão em 19 de abril.
Carlão afirmou que a condição de Serra é genuína e que o vereador retornará ao trabalho quando se sentir apto, seja presencialmente ou online. Durante o período do atestado, as ausências de Claudinho serão justificadas, e não contarão para o limite de faltas que poderia levar à perda de seu mandato. Segundo o regimento interno, um vereador pode perder o mandato após 10 faltas consecutivas.
O presidente também informou que os subsídios e faltas acumuladas enquanto Serra esteve preso foram descontados, totalizando quase R$ 4 mil.
Claudinho Serra enfrenta acusações por diversos crimes, incluindo peculato, corrupção passiva e organização criminosa, relacionados ao período em que foi secretário municipal em Sidrolândia. Ele foi detido como parte da “Operação Tromper”, iniciativa contra a corrupção no Mato Grosso do Sul.
Apesar de um pedido de cassação ter sido protocolado na Câmara por um empresário local, Carlão indicou que o pedido poderia não ser levado adiante. Ele justificou que as acusações se referem a atos antes de Serra assumir como vereador e reafirmou o compromisso da Câmara em seguir o regimento interno.
A Procuradoria Jurídica da Câmara analisará o pedido de cassação dentro de um prazo de 20 dias, seguindo o Decreto nº 201/67 que regula as responsabilidades dos parlamentares municipais.
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