O lançamento do projeto do Complexo Hospitalar Municipal de Campo Grande será na próxima segunda-feira (1º), a partir das 08h30, no Parque Ayrton Senna, no bairro Aero Rancho. A ideia inicial era que o evento ocorresse na última terça-feira (25), conforme antecipado pela prefeita Adriane Lopes (PP) em visita à Câmara Municipal no dia 18 deste mês, mas foi adiado devido à falta de espaço, justificou a prefeita à reportagem.
O vereador e ex-secretário de saúde, Sandro Benites (PP), afirmou que na data deve ser lançado o edital de licitação do Hospital Municipal. O parlamentar explicou que o terreno para a construção do espaço será no bairro Chácara Cachoeira.
“Entre o Proncor e aquele hospital particular de cirurgia plástica, o HPlas”, confirmou ao Jornal Midiamax. Sandro disse que a definição aconteceu no início de 2024, quando ainda estava no secretariado da prefeita Adriane Lopes.
O evento terá a presença dos titulares da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), Rosana Leite; Secomp (Secretaria-Executiva de Compras Governamentais), André Brandão; Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos) e Marcelo Miiglioli.
Projeto do Hospital
A licitação será aberta nove meses após divulgação da intenção de construir um Complexo Hospitalar e Diagnóstico Municipal. O objetivo principal é “desafogar” a superlotação das UPAs (Unidades de Pronto Atendimento).
O anúncio do projeto aconteceu em 14 de setembro de 2023. Segundo a divulgação inicial, o espaço terá a capacidade para 250 leitos de internação. No entanto, podem chegar a 500 leitos.
Além disso, haverá 10 salas de cirurgia, centro de diagnóstico por imagem e suporte de UTI (Unidade de Terapia Intensiva).
O investimento previsto para a construção do espaço é de R$ 200 milhões por meio de PPP (Parceria Público-Privada). Portanto, o local deve ter capacidade de atender 1,5 mil pessoas. Todos os atendimentos das UPAs e CRSs serão regulados para o complexo hospitalar.
Assim, um dos objetivos é expandir a oferta de serviços e resolver parte da demanda reprimida de exames de diagnóstico e cirurgia. O Complexo Hospitalar e Diagnóstico Municipal deve ter 15 mil metros quadrados, com 10 mil metros de área construída. Além disso, o hospital deve ter um heliponto para receber vítimas que precisem de atendimento imediato.
O local deve oferecer os seguintes atendimentos especializados e de diagnóstico:
- Cirurgia geral;
- Hérnia;
- Vesícula biliar;
- Oftalmologia;
- Ortopedia;
- Pediatria;
- Exames de ressonância, tomografia, ultrassom, colonoscopia, endoscopias, entre outros.
O projeto prevê a transferência do CEM (Centro de Especialidades Médicas), atualmente na Travessa Guia Lopes, no bairro São Francisco, para esse novo espaço. Assim, haverá ampliação do número de salas para atendimentos, de 25 para 50.
Por fim, também há previsão de transferência do Labcen (Laboratório Central Municipal de Campo Grande). O Laboratório poderá integrar o Complexo Hospitalar e Diagnóstico Municipal.
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