Grupo emprega mais de 24 mil pessoas em Mato Grosso do Sul, do processamento animal à mineração, mas indústrias de proteínas concentram maior parte dessa força de trabalho
Posse da família Batista que controla empreendimentos que vão do ramo de celulose à mineração, a J&F investimentos tem quase 70% da sua força de trabalho em Mato Grosso do Sul trabalhando nas fábricas de processamento de proteína animal espalhadas pelo Estado.
Para além da empresa batizada com o nome do fundador José Batista Sobrinho (a JBS, maior empresa de proteínas do mundo), a ‘contenção’ brasileira criada em 1953 comanda a Eldorado Celulose; a Âmbar Energia, para geração, transmissão e comercialização desse produto e outros tantos negócios.
Cabe citar ainda que o grupo traz em sua carte de empresas a plataforma de informações do “agro”, Canal Rural, e também o ecossistema financeiro da PicPay; além de tocar em Mato Grosso do Sul também a LHG Mining, com sede em Corumbá.
Apontando que possui um total de 24.850 “colaboradores sul-mato-grossenses”, o grupo J&F indica ainda que cerca de 69,6% desses funcionários estão concentrados nas 25 fábricas de bovinos, frangos e suínos que estão localizadas em Mato Grosso do Sul.
Atualmente 17,3 mil empregados – dos 155 mil totais da mão de obra nacional da JBS – estão alocados nas fábricas que ficam em Mato Grosso do Sul.
Só a fábrica de Dourados concentra mais de 5,3 mil desses funcionários, sendo que há cerca de três anos, em 2021, a JBS respondia por mais de 7% dos empregos diretos e indiretos gerados em Mato Grosso do Sul no período (107.090 em números totais).
Atuando nas indústrias de bovinos e suínos, além dos demais negócios na produção de couros, transporte e na geração de valor agregado, além de Dourados, a JBS está presente nos seguintes municípios de MS:
- Anastácio,
- Caarapó,
- Grande campo,
- Naviraí,
- Nova Andradina e
- Sidrolândia
Estratégias de persuasão
É possível observar que essas indústrias buscam atrair cada vez mais a mão de obra sul-mato-grossense, ofertando estratégias para seleção que vão desde lanche para o candidato até a possibilidade de seletiva no período noturnopara o proletariado buscar uma fonte de renda no contraturno.
Batizado de “Dia D” a data que ofertou 100 vagas de emprego na fábrica da JBS, unidade da Seara, de Dourados, ofereceu até mesmo um “momento de degustação” na Casa do Trabalhador do município onde foi feita a seleção.
Antes disso, a indústria – que oferecia mais 400 vagas para a fábrica de Dourados – abriu recrutamento até no período noturno, justamente para tentar conquistar quem cumpre escala de trabalho e busca uma nova oportunidade de emprego.
Ainda assim, antes da entrevista a JBS não aponta a remuneração para quem tem interesse no recrutamento, entretanto, afirma que o salário “é compatível com o mercado”.
Entre alguns benefícios para além do salário, eles destacam:
- R$ 350 de vale-alimentação
- Sessão de ginástica
- Alimentação,
- Pano de saúde,
- Kit assiduidade e
- Vale-transporte.
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