O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou, nesta sexta-feira (28/2), a presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), para assumir a Secretaria de Relações Institucionais (SRI) da Presidência da República. A pasta é responsável pela articulação política do governo com os demais Poderes, principalmente o Congresso.
Gleisi assumirá o lugar deixado por Alexandre Padilha, indicado para assumir o Ministério da Saúde. A posse da presidente nacional do PT está prevista para 10 de março, depois do Carnaval.
”A companheira e deputada federal Gleisi Hoffmann vai integrar o governo federal”, anunciou Lula, nas redes sociais. “Vem para somar na Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, na interlocução do Executivo com o Legislativo e demais entes federados”, completou ele.
Reforma ministerial em curso
A troca de Nísia Trindade por Alexandre Padilha deu o pontapé na reforma ministerial de Lula, ensaiada pelo Palácio do Planalto nas últimas semanas. O presidente indicou que a mudança acontece com o intuito de atrair um perfil mais agressivo para a Saúde.
”Nísia era uma companheira da mais alta qualidade, minha amiga pessoal, mas eu estou precisando de um pouco mais de agressividade, mais agilidade, mais rapidez; por isso, estou fazendo algumas trocas”, disse o petista em entrevista ao Balanço Geral Litoral, da Record, na quinta-feira (27/2).
A SRI é responsável pela articulação do governo, em especial com o Congresso Nacional. Nesse posto, Alexandre Padilha foi duramente criticado por não ter interlocução com diferentes espectros políticos e ser apontado como opositor de Arthur Lira (PP-AL), ex-presidente da Câmara dos Deputados.
Gleisi assume a articulação do governo em um momento delicado, quando o presidente Lula tem colecionado quedas nas pesquisas de aprovação do terceiro mandato e precisa buscar formas de reconquistar o eleitorado.
Para este ano, o governo Lula espera enviar diferentes matérias para o Congresso Nacional, com o intuito de reverter a desaprovação. Para isso, ele precisará que Gleisi Hoffmann assuma a dianteira e consiga articular com os deputados e senadores.
A principal aposta do Palácio do Planalto é a ampliação da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, proposta que tem sido discutida dentro do Ministério da Fazenda.
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