Luan Gonçalves Inverso, acusado de esfaquear e matar Edivan Elias de Sousa, no dia 7 fevereiro de 2020, em um bar no Coophavilla, foi absolvido pelo crime de homicídio. O júri popular ocorreu na manhã desta sexta-feira (27).
Tanto o promotor de Justiça quanto a defesa de Luan pediram a absolvição do réu por legítima defesa, o que foi acatado pelos jurados. O Conselho também desclassificou o crime de lesão corporal seguida de morte.
Luan Gonçalves Inverso respondia por homicídio qualificado por motivo torpe, em razão de o réu ter matado a vítima pela agressão à esposa e amiga da ex-namorada dele; e recurso que dificultou a defesa da vítima, uma vez que o golpe foi desferido nas costas.
Questionado
O juiz Aluízio Pereira dos Santos questionou Luan sobre o caso. “Você implicou com ele por agredir a namorada, mas olhando sua ficha criminal, as passagens são todas por violência doméstica?”, ao qual o réu apenas consentiu.
Ele foi o único a ser ouvido nesta manhã. Aos jurados, afirmou que não teve intenção de matar a vítima. Luan foi até o bar onde Edivaldo estava para buscá-lo, como de costume. “Eu falei que bater em mulher era fácil e ele tinha que bater num homem”, disse Luan. Os dois entraram em luta corporal e Luan esfaqueou a vítima com uma faca que, segundo ele, era de Edivan.
Luan afirma que não sabia que tinha ferido Edivan gravemente. “Furei na lateral, nem chegou a ser nas costas. Tanto que ele falou que ia me matar, então montei no carro e fui embora levando tudo, a faca”, conta.