Crime aconteceu em novembro do ano passado no município de Sete Quedas e teria sido por dívida de US$ 2 milhões
Marcos Morandi – Publicado em 29/01/2025 – 09:26
O pecuarista, de 64 anos, acusado de mandar matar Valdereis Rodrigues de França, em novembro do ano passado, transferido do Paraguai para Dourados, será interrogado por agentes do SIG (Setor Investigações Gerais) nesta quarta-feira (29).
Depois, ele será levado até a PED (Penitenciária Estadual de Dourados). A transferência do acusado para depoimento em Dourados foi solicitada pelo delegado Erasmo Cubas, que cuida do caso e aconteceu nesta terça-feira (28).
O crime aconteceu em novembro do ano passado no município de Sete Quedas e teria sido motivado após uma dívida de US$ 2 milhões. Tanto a vítima, quanto o acusado de ser o mandante eram pecuaristas.
O acusado ficou pouco mais de dois meses foragido e acabou preso pela Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) em Mariano Roque Alonso, no Paraguai, na última quinta-feira (23).
Depois, ele foi entregue à PF (Polícia Federal) de Foz do Iguaçu, onde ficou até esta terça-feira (28), segundo publicou o site Ligado na Notícia. O pecuarista foi transferido para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) em Dourados.
Saiba o que aconteceu
Valdereis foi alvejado por diversos disparos de arma de fogo calibre 9mm enquanto estava transitando em sua caminhonete Toyota Hilux, pela Rua 4 de abril, no centro de Sete Quedas. Logo após o crime, o acusado fugiu para o Paraguai e era procurado pelo SIG (Setor de Investigações Gerais) de Dourados.
Durante as investigações, os agentes conseguiram identificar o mandante do assassinato, um pecuarista de 64 anos, residente no Brasil e também com cidadania paraguaia. A moto usada no assassinato também foi localizada incinerada com intuito de apagar as provas do crime.
Durante o cumprimento dos mandados de busca e apreensão na fazenda do suspeito, os policiais encontraram carregadores com grande capacidade de armazenamento, além de outras armas e muitas munições na casa do suspeito em Adamantina.
Ao todo, foram apreendidas mais de 10 armas de fogo e quase 1000 munições, além de drones, binóculos e outros petrechos que podem ter sido utilizados na execução do crime.
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