João Carlos Magalhães, de 31 anos, suspeito do assassinato do trabalhador rural João Fernando Alves Gonçalves, de 60 anos, morreu em confronto com a Polícia Militar na noite da última quinta-feira (1º) na região da Nhecolândia, em Corumbá. Desde o crime, ocorrido no dia 25 de julho, João Carlos estava foragido, escondendo-se em fazendas da região.
Segundo os relatos policiais, João Carlos se deslocava entre as propriedades rurais durante a noite, onde pedia comida e ameaçava os trabalhadores, inclusive atirando para o alto para intimidá-los e proibindo o uso de celulares. Ele vestia uma camisa verde, gandola do Exército, short verde e boné vermelho.
A Patrulha Rural da Polícia Militar foi informada sobre sua localização e, durante as buscas, a viatura atolou, obrigando os policiais a seguirem a pé. Em uma fazenda, por volta das 18h30, localizaram um homem com as características descritas. Apesar das ordens para se render, João Carlos reagiu agressivamente, sacou um revólver e disparou contra a guarnição. Em resposta, os policiais atiraram de volta, acertando João Carlos, que ainda apresentava sinais vitais.
Os policiais conseguiram desatolar a viatura e levaram João Carlos até encontrarem uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas ele não resistiu e foi declarado morto pelo médico plantonista.
Crime na fazenda
João Fernando Alves Gonçalves foi morto a tiros na noite de 25 de julho enquanto estava sentado em uma cadeira em uma fazenda na região de Rio Negro, no Pantanal de Corumbá. A vítima levou cinco tiros disparados por João Carlos Magalhães, conhecido como “João Marimbondo”, que trabalhava como diarista para um empreiteiro. A motivação do crime ainda não foi esclarecida. João Fernando foi sepultado três dias depois do crime em Corumbá.
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