Quem reclamou de Jair Bolsonaro (PL) nomear centenas de militares em sua gestão não conheceu a prefeita Adriane Lopes. A progressista transformou a administração municipal em uma ”república de pastores”. E o detalhe é que os ”ungidos” recebem salários altíssimos.
A mistura entre igreja e poder público beneficiou sobremaneira o grupo da prefeita. Em um dado momento houve nomeação de 12 sacerdotes da igreja que ela frequenta. Em janeiro deste ano, conforme denunciou a imprensa local, doze religiosos da Assembleia de Deus Missões foram colocados na folha de pagamento da prefeitura. Claro, a gestão alegou critérios técnicos e profissionais.
Essa pauta foi explorada durante a campanha eleitoral. Adriane ia pregar na igreja e usava do microfone para falar a milhares de fiéis. O caso parou até na Justiça Eleitoral de Mato Grosso do Sul.
Uma das mais recentes nomeações foi o ex-vereador Edu Miranda. O salário dele na SAS – reduto de Lídio Lopes, esposo da prefeita – alcança cerca de R$ 15 mil. Os jornais noticiaram também a contratação de um outro pastor, nomeado gestor de processo na Secretaria Especial da Casa Civil de Campo Grande.