Homem identificado como Edson Nascimento, de 46 anos, que atua como ajudante de motorista, foi preso foi balear duas pessoas durante a festa junina da Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) realizada em Sidrolândia, a 71 quilômetros de Campo Grande, na noite de sábado (7). Em depoimento à polícia, ele disse que agiu no “calor do momento”.
O homem contou à delegada Bárbara Fachetti Ribeiro que saiu do trabalho e iria pra casa, mas decidiu dar uma passada na festa na Rua Ponta Porã, Bairro Pé de Cedro, por volta das 19h30. Lá ele tomou latas de cerveja.
Em dado momento, dois homens passaram por ele o encarando, um deles era Robson Ribas Benitez. Ele disse ter sido agredido por Robson e outro homem no passado por causa de uma briga de trânsito. Nessa confusão, além de ser agredido, afirmou que sua filha, de 24 anos, também foi vítima de agressão.
Afirmou ainda que o resultado da briga foram ossos do rosto e o nariz quebrados e que a filha morreu um ano após o ocorrido devido a complicações de ter sido agredido.
No sábado então, ele disse que não queria vingança, mas que Robson ficou fazendo “sinal com a cabeça lhe provocando”. Ele alega que apenas ficou parado até que o rapaz colocou uma das mães em seu peito e lhe deu um empurrão. Edson então foi até o caminhão que usava para trabalhar e pegou o revólver.
De acordo com o homem, ele ficou com medo de ser agredido novamente por Robson, por isso, sacou a arma e atirou, mas não lembra se os disparos foram em direção à vítima e nem quantos foram já que agiu “no calor da emoção”.
Edson foi preso em flagrante e está na delegacia da cidade. A Defensoria Pública já entrou com pedido de liberdade provisória alegando que ele tem residência fixa, emprego lícito e que solto não atrapalhará a instrução criminal. Já o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) representou pela homologação do flagrante e pela conversão em prisão preventiva. Ele ainda não passou por audiência de custódia.