O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou na quarta-feira (4) uma proclamação que proíbe a entrada de viajantes de 12 países considerados de risco, segundo a CBS News, que citou autoridades do governo americano. A medida passa a valer a partir de segunda-feira, 9 de junho.
Os países com restrição total são Afeganistão, Mianmar, Chade, República do Congo, Guiné Equatorial, Eritreia, Haiti, Irã, Líbia, Somália, Sudão e Iêmen. Além disso, outros sete países — Burundi, Cuba, Laos, Serra Leoa, Togo, Turcomenistão e Venezuela — terão restrições parciais à entrada nos EUA.
Esta é a segunda vez que Trump impõe uma proibição deste tipo. Durante seu primeiro mandato, ele proibiu viajantes de sete países de maioria muçulmana, política que enfrentou disputas legais e foi confirmada pela Suprema Corte em 2018. O ex-presidente Joe Biden revogou a proibição em 2021, chamando-a de “uma mancha em nossa consciência nacional”.
Abigail Jackson, porta-voz da Casa Branca, declarou: “O presidente Trump está cumprindo sua promessa de proteger os americanos de agentes estrangeiros perigosos que querem vir ao nosso país e nos causar danos.” Ela explicou que “essas restrições razoáveis são específicas para cada país e incluem locais que não possuem uma verificação adequada, apresentam altas taxas de permanência fora do prazo de visto ou não compartilham informações de identificação.”
A ordem presidencial visa aumentar a segurança nacional e bloqueia a entrada de cidadãos dos países listados, mesmo em casos de viagens essenciais. Para os países com restrição parcial, as limitações variam conforme o tipo de visto.
A medida deve intensificar o debate sobre imigração, segurança e direitos humanos nos EUA, áreas que geram divisões profundas na sociedade americana.