A Polícia Civil identificou depósitos em espécie no total de R$ 152 mil na conta de Augusto Melo, presidente afastado do Corinthians. Os valores, em sua maioria iguais ou inferiores a R$ 2 mil, foram realizados entre dezembro de 2023 e maio de 2024, período que coincide com a eleição do dirigente e os primeiros meses de seu mandato, além do surgimento das denúncias envolvendo o ex-patrocínio máster do clube.
O relatório policial aponta que esse padrão de depósitos diluídos pode ter sido usado para dificultar a identificação da origem do dinheiro, já que o Banco Central exige registro obrigatório para depósitos acima de R$ 2 mil. Em seguida, transferências nomeadas eram feitas para “identificar o depositante”, entre elas PIXs realizados por Kadu Melo, sobrinho de Augusto e conselheiro do Corinthians.
Em sua defesa, Augusto Melo alegou que, por ser proprietário de estacionamento e comércio, é comum receber dinheiro em espécie e afirmou ter entregue as transações bancárias às autoridades voluntariamente.