Governador Eduardo Riedel (PSDB) foi o entrevistado do programa ”Cara a Cara” com Vinícius Squinelo nesta segunda-feira (10), em Campo Grande. O gestor comentou sobre o crescimento da economia de MS e o desfio de fazer a riqueza do Estado chegar a quem mais precisa.
Riedel celebrou o fato de MS ser o terceiro estado com a menor pobreza extrema do Brasil e também ocupar a mesma posição por menor desocupação entre as unidades da federação. Ele destacou que esse avanço é fundamental para erradicar a pobreza extrema.
”O que é pobreza extrema? É (renda) abaixo de 209 reais por mês por pessoa. Estamos falando de menos de 10 reais por dia. A gente não pode se conformar com isso num estado que tem os indicadores de crescimento como o nosso”, refletiu o governador.
Na visão do político tucano, economia forte – PIB de quase o dobro da média nacional – associada à Educação são as melhores formas de combater a pobreza extrema. Ele citou problemas com favelas em Campo Grande e situações de baixíssima renda envolvendo haitianos e venezuelanos em Dourados.
Eleito há dois anos, Eduardo rebate a tese que educação é algo a longo prazo e cita conquistas de MS.
”Educação é agora, é para o ano que vem. O efeito dela é rápido. São três anos do ensino médio… temos 50 mil alunos em cursos profissionalizantes na rede estadual de ensino, que tem 200 mil alunos”, detalhou o gestor. Nesse entendimento, o governador diz que, o crescimento da economia de MS gera oportunidades e cria vagas para os trabalhadores qualificados.
”… a gente consegue fazer o encontro e a pessoa querendo oportunidade e o mercado de trabalho. E aí você começa a diminuir a perspectiva da manutenção da pobreza”, garantiu.
Ações conjuntas
Riedel explicou o porquê de, em um estado com pleno emprego, existir famílias em situação de vulnerabilidade. Ele apontou questões como falta de oportunidade no passado, de moradia e baixa escolaridade e avalia que o caminho para gerar prosperidade a esses grupos é a execução de políticas públicas nas mais variadas áreas.
”Temos o lema de ‘Estado Próspero e Inclusivo’, de crescer sem deixar ninguém para trás”, enfatizou o governador de Mato Grosso do Sul.