14 mil bebês podem morrer em Gaza se Israel não liberar mais ajuda

O secretário-geral-adjunto da ONU para Assuntos Humanitários, Tom Fletcher, afirmou nesta terça-feira (20) que até 14 mil bebês podem morrer nas próximas 48 horas em Gaza caso a ajuda humanitária não seja liberada com urgência.

Desde 2 de março, Israel impõe um bloqueio severo à região, impedindo a entrada de alimentos, remédios e combustível. Apenas no domingo (18), sob pressão internacional, o governo israelense autorizou a passagem de uma quantidade mínima de ajuda, que Fletcher classificou como “uma gota no oceano”.

Segundo o representante da ONU, mesmo os poucos caminhões que cruzaram a fronteira ainda não chegaram às áreas mais afetadas. A ONU tenta fazer com que 100 caminhões entrem nesta terça, mas enfrenta obstáculos em todas as frentes.

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Fletcher afirmou que, mesmo com riscos, as equipes humanitárias estão prontas para levar comida infantil e suprimentos básicos às comunidades famintas. Ele enfatizou a urgência da situação e pediu apoio internacional para pressionar Israel a permitir mais acesso.

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu reconheceu que a liberação limitada de ajuda ocorreu após pressão de aliados, mas insistiu que o bloqueio continuará até que Israel controle áreas específicas para distribuir os suprimentos. Enquanto isso, moradores do norte de Gaza relatam desespero, fome extrema e a impossibilidade de acessar qualquer tipo de alimento. “As pessoas estão desmaiando de fome. Não há pão, arroz, legumes ou dinheiro para comprar um tomate”, disse um residente à BBC.

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