Carlos Roberto Marani, de 61 anos, teve o rosto desfigurado após ser brutalmente espancado e assassinado por Maicon Almeida de Oliveira, de 21 anos, lutador de Muay Thai. Conforme a perícia, a violência foi tamanha que o idoso sofreu afundamento de crânio, fratura no maxilar e esmagamento de um dos olhos.
O crime aconteceu na casa da vítima, na Rua Monte Alegre, no Jardim Independência, em Dourados, a 221 quilômetros de Campo Grande. A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros foram acionados, mas ao chegarem ao local, Carlos já estava morto.
O corpo foi encontrado na parte externa da casa, em meio a manchas de sangue nas paredes e móveis. A perícia também encontrou uma faca com a lâmina separada do cabo, além de vidros e espelhos quebrados, indicando uma possível luta antes do crime.
Segundo o depoimento de Maicon, ele invadiu a casa após ser informado pelo irmão, de 9 anos, que a companheira estava no local. O agressor relatou que estava “cego de ódio” ao descobrir que a mulher mantinha um relacionamento com a vítima.
Ao chegar, Maicon encontrou a esposa dormindo e a teria ameaçado de morte, além de agredi-la com socos no rosto e apertos no braço. Enquanto esperava Carlos retornar, Maicon teria trancado a mulher e as crianças em um quarto.
Quando o idoso chegou, Maicon passou a desferir socos e cotoveladas contra o rosto da vítima, que teve o crânio afundado. Em seguida, o agressor ainda teria pisado várias vezes no rosto do idoso, deixando-o desfigurado.
Conforme a perícia, as lesões causaram um esmagamento da face, deixando o rosto irreconhecível. Após o crime, Maicon foi encontrado a cerca de 500 metros da casa, nas proximidades do Conjunto Habitacional Estrela Guassú, com marcas de sangue nas roupas.
Ele confessou o assassinato, alegando ciúmes como motivação. A Polícia Civil investiga o caso como homicídio qualificado por motivo fútil e com recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Além disso, Maicon deverá responder por lesão corporal e ameaça contra a companheira, que está grávida de um mês.
A polícia também pediu a conversão da prisão em flagrante para preventiva. o caso é investigado.
