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‘Que Deus as proteja’: mães solo, onças do Pantanal preparam filhotes sozinhas para futura dinastia em MS

As mães cuidam sozinhas dos filhotes por, em média, um ano e meio. Após esse período, filhotes começam a se desgarrar e procurar seu próprio território

Quatro onças-pintadas adultas têm roubado a cena no pantanal de Mato Grosso do Sul. Mães solo, como toda onça, elas criam seus filhotes sozinhas e cada aparição é motivo de celebração para os guias e biólogos que monitoram os felinos na região da Caiman Pantanal, por meio da ONG Onçafari.

Atualmente, as mamães Kwara, Surya e Gatuna têm um filho cada, enquanto Aroeira cuida de dois filhotes – estes, os únicos sem nome. Laura é a herdeira de Kwara, Dakari é filha de Surya e o pequeno Poggi vive com a mamãe Gatuna.

No momento, somente estas quatro onças monitoradas são avistadas com herdeiros na base Caiman. Cada uma em seu canto, as matriarcas preparam os pequenos para futura dinastia que perpetuará a espécie no pantanal sul-mato-grossense.

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Surya e o filhote Dakari – (Foto: Mario Nelson)

Momento mãe e filho

Nos últimos dias, um flagra de Gatuna e Poggi repercutiu nas redes sociais. Biólogo e fotógrafo da natureza, Lucas Morgado registrou a cena de mãe e filho trocando carícias e o momento afetuoso “derreteu” o coração dos internautas, que comentaram o vídeo.

“Que Deus as proteja”, “Que lindeza, queria abraçar eles”, “Que dengo mais gostoso” e “Amor incontestável” foram algumas reações.

Veja:

As matriarcas do Pantanal

De acordo com a Onçafari, as onças-pintadas já nascem destinadas a ser mãe solo. O tempo de gestação das dura entre 93 e 110 dias e as fêmeas podem gerar entre um e quatro filhotes. “Ao longo dos anos de monitoramento em campo, registramos uma frequência maior de um a dois filhotes por ninhada”, diz a Instituição.

“A mãe cuida sozinha dos filhotes por, em média, um ano e meio. Após esse período, os filhotes começam a se desgarrar e procurar seu próprio território. Os machos geralmente desgarram mais cedo e costumam se distanciar da área em que cresceram, evitando o risco da endogamia, que é o acasalamento entre indivíduos de uma mesma família ou geneticamente semelhantes”, explica a ONG sobre o comportamento da espécie.

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Pequena Laura e a mamãe Kwara – (Foto: Carol Prange)

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