O Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) divulgou uma breve análise sobre o mercado bovino no mês de abril. Segundo a instituição, de uma forma geral, os preços dos animais para abate estiveram firmes até a Semana Santa. Da Páscoa em diante, começaram a perder força em várias praças, mas, ainda assim, o fechamento do mês foi positivo (maior que o encerramento de março) para a maioria.
O Cepea também informou que as praças de grande destaque no período foram Oeste da Bahia e Barra do Garças (MT), com valorizações de 14% e de 7,5% respectivamente, ao longo de abril. Norte de Minas e Colider vêm na sequência com ganhos por volta de 6%.
Cuiabá, Cáceres e Centro-Sul Baiano acumularam alta de cerca de 5%. Em Rondonópolis, Sorriso, Campo Grande, Três Lagoas, Dourados e Cassilândia, o preço médio do boi aumentou entre 3 e 4%.
No Noroeste do Paraná e no Triângulo Mineiro, a arroba avançou por volta de 2%.
É sobrou
Ainda de acordo com o Cepea, as praças com menores ganhos foram São Paulo, Pará e Rondônia. Goiânia finalizou abril no mesmo patamar que os anteriores e Rio Grande do Sul, Tocantins, Rio Verde (GO) e Norte de Goiás tiveram preços médios, no encerramento de abril, por volta de 1,5% menores que no final de março.
Corte da carne bovina
Quanto à carne com osso no atacado da Grande SP, o dianteiro e a ponta de agulha se destacaram com aumentos entre 6 e 7% ao longo do mês. Já o conjunto traseiro, com os cortes mais caros, subiu apenas 1%.
No acumulado, a carcaça casada de boi se valorizou 3,4% e a de vaca, 2,1%. O preço médio da carcaça de boi no mês foi R$ 22,94/kg, expressivos 31% maior que a média deflacionada de abril do ano passado (R$ 17,53), destacou o Cepea.