O feminicida Wilton de Jesus Acosta, de 35 anos, vulgo ‘Bill’, que matou a companheira Ivone Barbosa da Costa Nantes, de 41 anos, na noite de quinta-feira (17), em Sidrolândia, já era conhecido da polícia pela alta periculosidade e também por cometer outro feminicídio, desta vez, em São Paulo.
A outra vítima, que não teve o nome divulgado, foi morta em Indiaporã, no interior do estado paulista. A motivação e como o caso aconteceu, não foram revelados.
Informações durante a coletiva realizada neste sábado (19) pelo tenente-coronel Rigoberto Rocha da Silva, do Batalhão de Choque, apontam que Wilton era um sujeito bastante perigoso, com passagens pela polícia e ele já tinha sido preso em outras oportunidades. Além disso, havia a tatuagem de palhaço nas costas do homem.
Conforme o militar, Bill havia sido preso quatro vezes em quatro anos, uma delas, justamente por agredir a namorada Ivone.
O criminoso morreu durante um confronto com uma equipe do Batalhão de Choque na noite desta sexta-feira (18). O fato aconteceu em meio a um mato na região da BR-163, na região que divide o município de Sidrolândia com o distrito de Anhanduí.
Numa estrada vicinal, os policiais visualizaram um indivíduo com as características do procurado, que ao perceber a presença da viatura, entrou rapidamente num pasto, passando por uma cerca de arame liso, o que fez a equipe de militares irem até o local para realizar uma abordagem.
Quando se aproximaram do local, Wilton saiu do mato armado com uma faca e partiu para cima de um dos militares, que reagiram à ação e atiraram uma vez em direção ao indivíduo, acertando ele, fazendo-o cair e ser desarmado.
Ele foi socorrido pela própria equipe do Choque e levado inicialmente a unidade de saúde de Anhanduí, mas devido ao feriado, estava fechado, o que obrigou os policiais a se deslocarem até a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Moreninha. ‘Bill’ chegou com vida, mas morreu pouco tempo depois.
