O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, tem se reunido com a direção da Petrobras para defender uma nova redução nos preços dos combustíveis. Com base na queda nas cotações internacionais do petróleo e no aumento da oferta global, o governo argumenta que há margem para diminuir os valores, principalmente do diesel.
Apesar de não poder interferir diretamente nas decisões da estatal, Silveira busca convencer a empresa por meio de diálogo técnico.
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A gestão federal quer um corte maior do que os R$ 0,17 por litro anunciados recentemente,visando aliviar a inflação e reduzir custos de transporte de alimentos — uma das principais preocupações econômicas atuais.O Brent, petróleo de referência, caiu 3,5% a UU$ 63,30 o barril, menor patamar desde 2021.
A decisão da Opep+ de aumentar a produção em 411 mil barris/dia a partir de maio — acima dos 140 mil barris/dia esperados — reforçou a pressão sobre os preços globais. O governo espera que a Petrobras repasse essa queda ao consumidor, reduzindo ainda mais o valor dos combustíveis nos postos.
