O Garras (Delegacia Especializada em Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros) trouxe detalhes da operação ‘Facilem Vitam’ desta segunda-feira (3), que apreendeu diversas armas, entre elas, um fuzil, munições, entorpecentes e outros objetos ilícitos.
Durante a ação, ocorrida em vários bairros, foram apreendidos também mais de R$ 20 mil em espécie, oriundos do tráfico de drogas, também foram apreendidos veículos de luxo, entre eles Toyota Hilux, um Porsche, um Nivus e até um Jet Ski.
“Vale ressaltar que com as apreensões dessa quantidade toda de armamento, mais uma vez se confirma, se ressalta a questão do envolvimento do tráfico, dessa verdadeira simbiose entre o tráfico de drogas e os homicídios praticados, principalmente os homicídios com nítida característica de execução, tendo em vista eventuais dissidências entre traficantes, tendo em vista disputas territoriais no Campo Grande ou até mesmo no translado das drogas de Campo Grande para outros estados, então é de suma relevância ressaltar essa simbiose entre o tráfico e o homicídio, que é justamente o que o Garras, hoje, está reprimindo aí com essa apreensão de drogas, a apreensão desse gasto armamento, a prisão dos envolvidos e, não menos importante, a tentativa aí de derrubar essa parte financeira, esse braço financeiro da associação criminosa”, afirmou o delegado Pedro Cunha.
As investigações do GARRAS se iniciaram a partir de diligências realizadas em apoio à investigação realizada pela Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios e Proteção à Pessoa – DHPP, quando se realizou a prisão de um indivíduo pelo delito de tráfico de drogas.
A partir das informações angariadas na busca em desfavor deste traficante investigado, surgiram uma série de informações afetas a uma verdadeira rede criminosa que realizava o crime de tráfico de drogas, utilizando-se da violência contra desafetos, praticadas com armas de fogo com alto poder vulnerante, para solidificação dos criminosos no mercado escuso.
Os traficantes e alvos também dessa operação ostentavam uma vida fora da realidade. Alguns deles, quando foram localizados pelos policiais, não souberam explicar como conquistaram todo aquele patrimônio e conforme a polícia, a lavagem de dinheiro oriunda do tráfico ficava entre R$ 500 mil e R$ 3 milhões.
“A maioria, até questionado a respeito de inventar um trabalho nisso, entrevista preliminar realizada, não souberam explicar o motivo do patrimônio, o emprego nisso. Lista, então a maioria deles alega salário mínimo sem saber o que se quer trabalha para ter o salário mínimo, então assim, recebeu o salário mínimo e faz movimentações milionárias, então absolutamente incompatível e evidência ainda mais que o resultado que tivemos hoje, a praça de tráfico de entorpecentes, da lavagem de dinheiro e também da posse dessas armas fugas”, comentou o delegado.
Ainda na coletiva, Cunha informou que as apreensões e a ação desta segunda, não possui ligação com alguns homicídios que aconteceram em Campo Grande, principalmente do Jardim Nhanhá, que culminou na morte de Elpídio da Silva Santos, o ‘Dinho da Nhanhá’.
Porém, o delegado destacou que “serão analisadas essas armas, serão investigadas eventuais imagens, eventuais informações dos crimes praticados nesse final de semana”.
“Essa operação não é um fato isolado, não é uma ação isolada, nem da polícia civil, nem do GARRAS. Nós temos um modo de buscar informações, buscar investigações que sejam feitas, que tenham diligências, com possibilidade de maior perigo aos policiais envolvidos nessas diligências. Por esse motivo, uma das nossas atribuições é a típica de operações especiais que eventualmente precise de um conhecimento, de um equipamento, de um treinamento um pouco diferenciado, não tão acessível a todos aqueles que compõem a polícia civil frente à especificidade da ação”, disse os delegados presentes.
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