Protesto ocorreu de 18h às 19h30; ontem, rapaz de 33 anos morreu atingido por caminhão.
Protesto de moradores do bairro Jardim Noroeste e de familiares do motociclista morto em acidente na segunda-feira (27) à noite na BR-163, em Campo Grande, pede mais segurança e semáforos no cruzamento onde ocorreu o acidente. Dezenas de pessoas fecharam trecho da rodovia na altura da entrada do bairro, ao lado da rua Água Azul, Km 484, onde Roger Almeida foi atingido por um caminhão-baú.
O local foi liberado 1h30 depois do fechamento, que ocorreu às 18 horas, da terça-feira. Isso depois que o representante da concessionária responsável pela BR-163, a CCR MSVia falou com os manifestantes por telefone, através da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Marcelo Tezani, diretor de Relações Institucionais da empresa, se comprometeu a se reunir com os moradores e achar uma solução segura em reunião nesta quarta-feira às 14h.
Uma das lideranças que encabeça a manifestação, o pedreiro Antônio de Jesus, de 56 anos, mora há 18 anos no bairro e cansou de ver pessoas morrendo ou ficando gravemente feridas no local, que fica próximo à unidade Agrárias da faculdade Uniderp.
Ele afirma que a manifestação será pacífica, mas muitos dos protestantes quiseram incendiar pneus e garantiam que não iam liberar o trecho sem a presença de representante da concessionária responsável pela BR-163, a CCR MSVia. “Nós estamos precisando de um quebra-mola, um quebra-mola alto, precisamos de um sinaleiro também. “Ah, mas está fazendo o pontilhão lá”. Vai resolver. Mas até lá, vai morrer gente aqui”, lamenta Antônio.
Silmara Santos, de 36 anos, também moradora, afirmou que não queria fechar a rodovia, mas que a situação está insustentável. “É uma coisa que tá muito, tá passando do limite já, entendeu? A pessoa que morreu é um pai de família, independente ou não, se ele estava errado ou não estava, aqui já tinha que ter uma sinalização”, clamou.